segunda-feira, 20 de julho de 2015

Resenha: Quem é Você Alasca?

Quem é Você Alasca? (Looking For Alaska)
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 272


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Sinopse: Miles Halter leva uma vida sem graça e sem muitas emoções na Flórida. O garoto tem um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história, e uma dessas personalidades, François Rabelais, um escritor do século XV, disse no leito de morte que ia em busca de um Grande Talvez. Para não ter que esperar o próprio fim para encontrar seu Grande Talvez, Miles decide fazer as malas e partir. Ele vai para um internato no ensolarado Alabama, onde conhece Alasca Young. Ela tem em seu livro preferido, O general em seu labirinto, de Gabriel García Márquez, a pergunta para a qual busca incessantemente uma resposta: Como vou sair desse labirinto? Miles se apaixona por Alasca, mesmo sem entendê-la, e o impacto da garota em sua vida é indelével.
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Descobri que John Green escreve para um público mais juvenil quando li A Culpa é das Estrelas com grandes expectativas e me decepcionei. Pensei que nunca mais leria nada desse autor, até que uma pessoa me deu Quem é Você Alasca? de presente. 

Confesso que comecei a ler o livro com o pé meio atrás, mas já nas primeiras páginas a leitura fluiu tão fácil e leve, que terminei o livro rapidamente. 

Como eu já esperava, é um livro juvenil, sem nada de muito profundo. O autor tenta coloca Alasca como uma garota misteriosa, triste e ao mesmo tempo enérgica. Para mim ela não passa de uma chata. E como assim o personagem principal a amava? Eu pelo menos não vi de onde saiu esse amor, do nada ele amava e pronto. Na verdade, eu não vi química nenhuma entre eles.

Tirando a falta de profundidade dos personagens, como eu tinha dito anteriormente, é uma leitura fácil; ela flui e quando você vê já está no fim da história. 
No fim das contas acabei preferindo A Culpa é das Estrelas.


Outras capas:




quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dica de Leitura: O Jardim Secreto de Eliza

O Jardim Secreto de Eliza (The Fogotten Garden)
Autora: Kate Morton
Editora: Rocco
Páginas: 554



O Jardim Secreto de Eliza é um livro escrito por Kate Morton e fez parte da lista de livros mais vendidos do The New York Times. No Brasil, foi publicado pela Editora Rocco em 2008.
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Sinopse: Em 1913, um navio chega à Austrália direto de Londres, trazendo com ele uma menina de quatro anos, absolutamente sozinha, sem um acompanhante adulto sequer. Com ela, apenas uma pequena mala com um livro de contos de fadas. O mistério de quem era a bela garota, que dizia não lembrar seu nome, e de como chegou ao porto, jamais foi desvendado. Em suas memórias ela trazia apenas a imagem de uma mulher que ela chamava de a dama ou a Autora e que dizia que viria buscá-la. Muitos anos depois, em 2005, na cidade australiana de Brisbane, a doce e reservada Cassandra herda de sua avó Nell uma casa na Inglaterra. Surpresa, ela descobre que a casa esconde as origens de sua avó, que foi uma vez a bela menina sem nome perdida no porto.
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Esse é um dos melhores livros que já li. A história é contada em três tempos, que se intercalam. É a história de três gerações diferentes de mulheres (Eliza, Nell e Cassandra), em torno de um mesmo mistério. Querer descobrir como a garotinha foi deixada no porto, faz com que a leitura se torne mais interessante a cada página lida. Tinha tempo que eu não lia um livro tão interessante e que me mantivesse interessada o tempo todo.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Filme: E o Vento Levou (Gone With The Wind)

E o Vento Levou (Gone With The Wind)
1939  -  238min
Direção: Victor Fleming
Produção: David O. Selznick
Gênero: Romance histórico

E o Vento Levou (Gone With The Wind) é um romance histórico estadunidense dirigido por Victor Fleming e produzido por David O. Selznick, baseado no livro homônimo de Margareth Mitchell. Ganhou 10 Oscar®, incluindo o de melhor filme.

A história se passa no sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil Americana, retratando o lado dos sulistas na disputa. O filme narra a história de Scarlet O’Hara, uma mulher forte e decidida (ela também é atirada, mimada e gananciosa), que luta por sua terra (Tara) e por sua família, para mantê-los durante a Guerra de Secessão. Ela também nutre uma paixão obsessiva por Ashley Wilkes, mesmo ele estando casado com uma mulher que se torna uma grande amiga. Scarlet acaba atraindo a atenção do charmoso e cínico Rhett Butler, com quem acaba vivendo uma relação de ódio e amor. 

Scarlet O'Hara (Vivien Leigh)

Rhett Butler (Clark Gable)
  
Ashley Wilkes (Leslie Howard)

Adoro esse filme. As atitudes de Scarlet O’Hara chocam por no começo do filme ser atirada, e depois, bem gananciosa. Mesmo ela tendo esse jeito de ser, ela luta pelo bem de sua família e a reconstrução de Tara. Não é a típica mocinha chata, e Rhett Butler não é o mocinho perfeito, isso faz o filme ficar melhor ainda. A trilha sonora é impecável, e o jogo de sombras que há no filme chama atenção (durante o longa-metragem o diretor abusou de sombras e silhuetas, tanto que se tornou uma marca registrada do filme, dando maior encantamento às cenas).

Curiosidade: 
Existe uma propaganda da rede Hortifruti que faz uma alusão ao filme, nele também fica em destaque o contraste entre sombra e luz, e as silhuetas.




O livro: 


                   
 

Foi lançado em 1936, e se tornou rapidamente um best-seller. Recebeu um Prêmio Pulitzer em 1937, foi traduzido em 51 línguas e se tornou um dos livros mais populares dos Estados Unidos. Em 2005, foi incluído pela Time na lista dos 100 maiores livros de todos os tempos.


Mais curiosidades sobre o filme:

  • A atriz Hattie McDaniel levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante, tornando-se a primeira pessoa negra a receber um Oscar.
  • Com 3h54min de duração, E o Vento Levou é a obra mais longa a vencer o Oscar de Melhor Filme.
  • Foram entrevistadas 1.400 atrizes para o papel de Scarlett O’Hara: o maior teste de atrizes da história do cinema! 
  • Vivien Leigh usou luvas durante quase toda a filmagem. O motivo? Suas mãos foram consideradas desproporcionalmente grandes para sua estatura de 1,60 m.
  • Ashley Wilkes tinha 21 anos no início do filme. Leslie Howard, de 40 anos, que interpretou o personagem, teve que usar aplique de cabelo para parecer mais jovem.
  • O figurinista Walter Plunkett tinha um orçamento de 150 mil dólares para produzir as suntuosas roupas usadas pelos personagens do filme. O primoroso trabalho só não lhe rendeu o Oscar de Melhor Figurino porque a categoria ainda não existia na época.
  • E o Vento Levou é o único filme sobre a Guerra Civil Americana que não tem nenhuma cena de guerra – todas foram cortadas na edição final.
Fonte das curiosidades: http://guiadoscuriosos.com.br/blog/2014/12/15/curiosidades-dos-75-anos-de-e-o-vento-levou/

terça-feira, 7 de julho de 2015

Filme: Cidade das Sombras (Dark City)

Cidade das Sombras (Dark City)
1998 - 1h51
Direção: Alex Proyas
Gênero: Ficção científica, suspense.

Assisti ao filme Cidade das Sombras (Dark City) e não tinha como eu não falar um pouco sobre ele. É um filme interessante, e lembra Matrix.

O filme se passa em torno de John Murdoch (Ruffus Sewell), que acorda deitado em uma banheira sem se lembrar de absolutamente nada antes disso. A polícia o está perseguindo e acusando-o do assassinato de 9 prostitutas, do que ele também não se lembra. Além da polícia, Murdoch começa a ser perseguido também por homens extremamente brancos e carecas. Aí começa uma busca incessante em busca do seu passado e da verdade sobre tudo.

Aos poucos o personagem principal vai percebendo que todas as outras pessoas não têm certas memórias, a maneira de sair da cidade e chegar à praia, por exemplo. A cidade vive também em constante escuridão, e as pessoas parecem não se dar conta disso.

Descobrimos depois, que os antagonistas do filme (os homens brancos e carecas) são na verdade extraterrestres evoluídos que compartilham uma única consciência – todos pensam juntos, são seres coletivos – e, estão em extinção. Para esses seres o único modo de conseguirem sobreviver é deixarem de ser coletivos, e passar e ser individuais, como os humanos. Para conseguir esse objetivo, eles começam a fazer testes em humanos para tentar achar o que seria a ‘alma’. A cidade na verdade fazia parte da pesquisa desses extraterrestres, era uma cidade falsa que ficava instalada dentro de uma espaçonave, e eram injetadas falsas memórias nas pessoas.





O fato de a população achar que está vivendo uma vida real, mas na verdade estar sendo manipulada, me lembrou bastante o filme Matrix. Cidade das Sombras pode ser considerado um precursor para Matrix, porque foi lançado antes deste e traz vários elementos parecidos: figurino, o tom frio dos vilões e a vida ilusória das pessoas. É claro que os vilões são de origem diferente: de um são extraterrestres, do outro são máquinas. E Cidade das Sombras não chega nem perto do assunto ‘inteligência artificial’ abordado em Matrix.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Os Anos 50 e Suas Garotas Propaganda


Nos anos 50 os comerciais de TV começaram a ser veiculados. Eles eram em preto e branco e passavam ao vivo no intervalo de programas. No começo eles eram em forma de slides, o que era muito monótono; para acabar com essa monotonia, as emissoras começaram a contratar garotas-propaganda sorridentes para apresentar os produtos. Era montado um set em um canto do estúdio, com uma mesa para colocar os produtos a serem comercializados.




Como o comercial era ao vivo, vários erros eram cometidos. O vídeo que mostro aqui é um exemplo de um comercial que não deu muito certo no final.




segunda-feira, 6 de abril de 2015

Resenha: 1984

Nome: 1984
Autor: George Orwell
Editora: Cia. das Letras
Páginas: 416



“1984” é uma distopia escrita pelo escritor britânico George Orwell e publicada em 1949. É considerada uma das obras mais influentes do século XX. 

O livro conta a história de Winston Smith, que vive em Oceânia, uma sociedade totalmente controlada pelo Estado, é um mundo de opressão. Todos são vigiados. Esse Estado super vigilante é personificado pelo nome “Grande Irmão”, e um dos símbolos dele é um cartaz que fica exposto por toda a cidade com a imagem do Grande Irmão e com os dizeres "Big Brother is watching you". Essa sociedade tem os lemas: guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. Winston vive dentro de todas as regras até o dia que ele resolve querer saber mais sobre a sociedade em que ele vive. De pouco em pouco ele vai fazendo coisas que nunca tinha feito, como por exemplo, ter um romance com Júlia, o que é terminantemente proibido naquele lugar. Ele se envolve também com uma sociedade secreta revolucionária. 




A história do livro se passa em 1984 (nome do livro), e por ter sido publicado em 1949, falava de um futuro relativamente distante, mas não tanto. Isso que é bem interessante, pois ao ler o livro vemos a ideia do autor descrevendo uma sociedade de 35 anos depois. Claro que é tudo fictício, mas o chocante é que Orwell acertou muita coisa que existe e acontece nos dias de hoje. No livro, o Grande Irmão controla até o passado, apagando registros anteriores e reeditando-os. Até imagens são editadas; em uma passagem do livro, Orwell escreve que nesse lugar onde ocorrem as alterações existem “estúdios altamente sofisticados para a realização de maquiagem de fotografias”. Maquiagem de fotografias? Nos dias de hoje chamamos isso de Photoshop. Orwell acerta isso e várias outras coisas a respeito do futuro, o que é extremamente interessante.

Quando comecei a ler essa obra, lembrei de cara do livro “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, isso porque ambos os livros foram escritos anos atrás (Admirável Mundo Novo foi publicado em 1932), e descrevem uma sociedade e um futuro diferentes, hipotéticos, com costumes e uma tecnologia que ainda não existiam na época que foram escritos.

Aqui estão outras capas para esse livro:

 

segunda-feira, 30 de março de 2015

O Hiper-realismo de John de Andrea

O hiper-realismo é um estilo de arte que se iniciou no fim dos anos 60 nos Estados Unidos. As pinturas chegam tão perto do real que é como se uma fotografia estivesse sendo vista. No caso das esculturas, um artista que me impressionou bastante é John de Andrea. De Andrea é conhecido por projetos extremamente realistas em polivinil e policromado em óleo da figura humana. Desde os anos 60 seu trabalho vem causando perplexidade junto ao público e crítica, fato ligado ao extremo naturalismo e realismo conseguido através de uma técnica de grande qualidade.

Christine

Amber Seated

Susan

Christine II